Eles de novo

Primeiro, eu queria dar continuidade ao post de outro dia sobre os caras. Falar daqueles que pensam que são OS caras. Eles acabam virando boy toys sem se dar conta. Estão tão ocupados cuidado do ego que não percebem que são usados. Daí, poderia aproveitar para falar de como é irritante eles sempre acharem que a gente tá morrendo de amor. Foi assim que me deu uma preguiiiiiiça desses tipinhos típicos, eu desisti.


Procura-se homens feitos e decididos, que querem mais que bunda e peito, que não precisam do colinho da mamãe e que saibam dançar freestyle. Até lá....

Engraçado, mas não é pra rir

"A vida é um lugar engraçado." Quem me segue no Twitter (@Ana_Bia) já deve ter lido esse comentário algumas vezes. Ok, talvez não tantas vezes quando eu falo para mim mesma. Também, essa conclusão não passa do óbvio ululante - e vamos combinar que tudo aqui é o óbvio ululante e é por isso que quem lê entende.

Daí, que um dia você pode estar caminhando por Notting Hill e dar de cara com alguém igualmente perdido e brasileiro. E você descobre que Jair Rodrigues é um homem muito sábio.

Ou você pode fazer milhões de planos para o seu casamento com "o" cara, e tudo acabar em dois meses. É, talvez nesse caso a vida só seja um lugar engraçado se não for trágico.

É engraçado porque a gente coloca tantas expectativas em algumas coisas e tão poucas em outras que no fim sempre nos supreendemos. Tive um professor que dizia que todos somos uns desiludidos, porque a gente sempre vive numa ilusão, esperando o que não vai acontecer - e o que acontece também pode ser infinitamente melhor do que aquilo que esperamos. Não que todo mundo deva manter expectativas tão baixas como eu. Mas esteja preparado pro sim (e pro não).

Você tem aquele amigo que conhece há anos, tipo desde criancinha mesmo. Tipo da escola? Que te infernizava quando você gostava de um cara, que copiava o seu dever, que tirava o predendor do seu cabelo e saía correndo. Meninos! Irritante. IMPOSSÍVEL ser amiga daquele bocó de 13 anos! JA-MAIS!

Ainda bem a gente fica adulto ou, pelo menos, cresce um pouco. E vocês viraram amigos. E todo mundo comentava: "você e o fulano, hein..." E você pensava: "eow!" CORTA! FLASHFOWARD. Rá, nossa ele te conhece tão bem, né? ***suspiro***. 

FIM...

.....ou to be continued? ;)

todo mundo merece ser feliz

Os caras

Então, como ele é? Bonito? Bonitinho mas inteligente? Complexo? Descomplicado? Surfista? Engenheiro? Trabalha? Tem carro? Apartamento? Interessante? Nerd? Gosta das mesmas coisas que você? Toca numa banda? Só o "oi" dele te deixa feliz?

É. Eles sempre são assim (assins?). E, deixa eu adivinhar? Tem várias moças querendo a atenção dele, e ele, claro, percebe e dá atenção para cada uma. Porque ele é um cara legal. Ah, tá. Competir por atenção de homem é muito Amélia. É cafona. É o fim: um monte de mulher desesperada. Um monte de brinquedinhos para ele brincar.


Você até pode ser o brinquedo preferido, mas, a não ser que esteja tudo bem para você, isso não é legal. não é não. E será que está tudo bem para você mesmo? Por que isso quer dizer nada de ciúmes nem de cobranças. Mulher não sabe ser casual, eu não sei ser casual. Pode não fazer cena e botar banca de descolada (a minha técnica), mas tenho certeza se corroe toda em seus pensamentos quando está sozinha (é o que estou fazendo nesse momento).

Além do fato de que se colocar nesse papel é um tanto vergonhoso, é um super turn-off um cara rodeado por mulheres. Que preguiça, né? Olha para mim, olha para mim. Disputinha mais colegial... E dá mesmo para acreditar que ele vai abrir mão da coleção dele por causa de uma Barbie? Você abriria mão dos seus Ken? E, na maioria das vezes, ele nem é tudo isso, mas tem tanta gente falando que você acaba se convencendo. A humanimidade é burra, todo mundo sabe disso (rs).

Anytime I need to see your face
I just close my eyes
And I am taken to a place where your crystal mind and
Magenta feelings take up shelter in the base of my spine
Sweet like a chica cherry cola


(...)
Come stand a little bit closer
Breathe in and get a bit higher
You'll never know what hit you
When I get to you


Ooh, I want you
I don't know if I need you
But, ooh, I'd die to find out
Ooh, I want you
I don't know if I need you
But, ooh I would die to find out

Ok, isso foi cafona ao extremo. E eu devia ter vergonha, mas a outra opção era uma musica da Claudinho e Buchecha, então, acho que fiz a melhor escolha. E, às vezes, na maioria das vezes, sempre, eu - e imagino que a maioria das pessoas solteiras - só preciso de uma massagem no ego. Um affair. E ponto final.

Os solteiros acham que a solução pros seus problemas é estar num relacionamento. Besteira. Eu quero emoção, frio na barriga, quero me sentir desejada e interessante. Num relacionamento estável, tudo isso passa e vai ficando meio chato. A maioria das pessoas só precisa de 1 nite stand e tem medo de assumir isso. Não o porquê.

Análise

Sabe quando algo te perturba tanto que você não consegue pensar em outra coisa? Pois é. Foda. Eu não acredito em muitas coisas, em elogios, em supostas amizades, em felizes para sempre, em amor a primeira vista, em relacionamentos à distância, às vezes, também não acredito em fidelidade, ainda que espere nunca ter sido traída. Fico na dúvida sobre o amor, questionamento expressado várias vezes por aqui. Não sei se é possível amar nem sei dizer se sinto isso ou não. Não acredito em contos de fadas e tenho problemas de confiança.

Eu também não sou tão racional assim, vivo criando paixões descabidas por desconhecidos, por um cara que eventualmente foi educado e gentil comigo. Vivo criando paixões descabidas. Vivo. Daí, não consigo tirar uma ideia da minha cabeça, uma ideia ou um cara ideal, que eu criei a partir da imagem de um cara legal. Posso me comportar de forma até obsessiva. Mas jamais sairia perseguindo alguém. Carência é um tipo de loucura, talvez mais perigosa que outros tipos de loucura. Pensa.

Mas no fim das contas, as melhores histórias são sempre as reais. Simplesmente porque elas são reais, é como o Paul do “500 dias com ela” (o Paulo é o único amigo do Tom que tem namorada): “I think, technically, the ‘girl of my dreams’ would probably have, like, a really bodacious rack, you know? Maybe different hair, uh, she’d probably be a little more into sports, but uhm, truthfully, Robin’s better than the girl of my dreams… She’s real.”

 
Fato: eu não poderia escrever histórias infantis, as crianças não entenderiam a moral das minhas histórias...