quinta-feira, 1 de julho de 2010

Análise

Sabe quando algo te perturba tanto que você não consegue pensar em outra coisa? Pois é. Foda. Eu não acredito em muitas coisas, em elogios, em supostas amizades, em felizes para sempre, em amor a primeira vista, em relacionamentos à distância, às vezes, também não acredito em fidelidade, ainda que espere nunca ter sido traída. Fico na dúvida sobre o amor, questionamento expressado várias vezes por aqui. Não sei se é possível amar nem sei dizer se sinto isso ou não. Não acredito em contos de fadas e tenho problemas de confiança.
Eu também não sou tão racional assim, vivo criando paixões descabidas por desconhecidos, por um cara que eventualmente foi educado e gentil comigo. Vivo criando paixões descabidas. Vivo. Daí, não consigo tirar uma ideia da minha cabeça, uma ideia ou um cara ideal, que eu criei a partir da imagem de um cara legal. Posso me comportar de forma até obsessiva. Mas jamais sairia perseguindo alguém. Carência é um tipo de loucura, talvez mais perigosa que outros tipos de loucura. Pensa.

Mas no fim das contas, as melhores histórias são sempre as reais. Simplesmente porque elas são reais, é como o Paul do “500 dias com ela” (o Paulo é o único amigo do Tom que tem namorada): “I think, technically, the ‘girl of my dreams’ would probably have, like, a really bodacious rack, you know? Maybe different hair, uh, she’d probably be a little more into sports, but uhm, truthfully, Robin’s better than the girl of my dreams… She’s real.”
 
Fato: eu não poderia escrever histórias infantis, as crianças não entenderiam a moral das minhas histórias...

Um comentário:

  1. Oi AB, gosto muito do seu blog. Bem que você poderia escrever mais!!! Me identifico bastante com o que você escreve!

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