como eu sei se ele está interessado? Pergunto?
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By the way: blue eyes is old news.
domingo, 28 de março de 2010
Foi-se
Quando o coração está igual a alho esmagadinho, parece que a gente só vai ter paz quando quem fez isso conosco passar pela mesma situação. Esse pensamento pode te consumir por algum tempo. Quanto tempo eu não sei, cada coração tem o seu ritmo. Espertinha, você mente para as outras pessoas, diz que quer que ele seja feliz, contanto que você seja mais. É, e essa é a mentira, porque a verdade é ainda pior: você quer vê-lo miserável, com dores físicas, e num estado de embreaguez permanente.
Quanta energia é consumida com isso?
Ele tá lá: lindo, loiro, com um sorriso que mostra todos os dentes, embracing new opportunities. Fingindo ou não, ele está lá sendo. E você? Desistiu da manicure, da dieta, da maquiagem, do hidratante. Não sai de casa, fica procurando "momentos dele" em qualquer detalhezinho mísero da sua vida, que, de repente, ficou tão insignificante. Pensando em como ele deve estar lá "sendo" com outra.
Há salvação. Os "momentos dele" vão se dissipando. Você fica um dia sem desejar uma "morte dolorosa". Uma semana, um mês, dois, três, quatro meses. Ele vira uma "ideia", alguém que você nem sabe quem é. Alguém que foi.
Só daí chega o dia em que o coração dele está como alho esmagadinho. E isso não tira a sua paz nem te deixa feliz. Não importa, não faz diferença o que ele é ou não. Por mais que dramatize, potencialize aquela dor, contra a sua vontade (já que você quer continuar sofrendo), a vida acontece; e você acaba "sendo", sendo mais bonita, inteligente, interessante e, inclusive, para choque de todos, "vivida". A gente tem de ser feliz pelo que a gente é, não pelo que eles não são. ;-)
Quanta energia é consumida com isso?
Ele tá lá: lindo, loiro, com um sorriso que mostra todos os dentes, embracing new opportunities. Fingindo ou não, ele está lá sendo. E você? Desistiu da manicure, da dieta, da maquiagem, do hidratante. Não sai de casa, fica procurando "momentos dele" em qualquer detalhezinho mísero da sua vida, que, de repente, ficou tão insignificante. Pensando em como ele deve estar lá "sendo" com outra.
Há salvação. Os "momentos dele" vão se dissipando. Você fica um dia sem desejar uma "morte dolorosa". Uma semana, um mês, dois, três, quatro meses. Ele vira uma "ideia", alguém que você nem sabe quem é. Alguém que foi.
Só daí chega o dia em que o coração dele está como alho esmagadinho. E isso não tira a sua paz nem te deixa feliz. Não importa, não faz diferença o que ele é ou não. Por mais que dramatize, potencialize aquela dor, contra a sua vontade (já que você quer continuar sofrendo), a vida acontece; e você acaba "sendo", sendo mais bonita, inteligente, interessante e, inclusive, para choque de todos, "vivida". A gente tem de ser feliz pelo que a gente é, não pelo que eles não são. ;-)
terça-feira, 16 de março de 2010
i'm broken
Amor eterno, amor até-que-a-morte-os-separe. Como é isso? O que te dá a certeza de que você vai ser feliz pelo resto da sua vida com aquela pessoa e só com ela? Nada, eu acho. E aposto que até os casais mais bem sucedidos devem concordar. Mesmo assim as pessoas casam e assumem compromissos que não são fáceis de serem desfeitos.
O contrato que você assina na frente do juiz é fácil de anular. Difícil é reconstruir a vida, catar os caquinhos e tentar tudo outra veze. Relacionamentos são falíveis. É difícil entender essas certezas tão cheias de incertezas.
Eu acredito em relacionamentos, mas não que eles tenham um futuro eterno. Acredito que ninguém possa ser feliz sozinho, que o amor é importante, mas também acredito que o amor acaba. Contraditório.
Também não acredito no amor para mim. E não é só que eu acho que não serei amada, não serei capaz de amar com a intensidade certa. Eu estou com defeito, não sei como aconteceu. Sempre foi assim, mesmo namorando, nunca achei que seria para sempre. Talvez o medo de que tudo acabe, me imensa de acreditar.
O contrato que você assina na frente do juiz é fácil de anular. Difícil é reconstruir a vida, catar os caquinhos e tentar tudo outra veze. Relacionamentos são falíveis. É difícil entender essas certezas tão cheias de incertezas.
Eu acredito em relacionamentos, mas não que eles tenham um futuro eterno. Acredito que ninguém possa ser feliz sozinho, que o amor é importante, mas também acredito que o amor acaba. Contraditório.
Também não acredito no amor para mim. E não é só que eu acho que não serei amada, não serei capaz de amar com a intensidade certa. Eu estou com defeito, não sei como aconteceu. Sempre foi assim, mesmo namorando, nunca achei que seria para sempre. Talvez o medo de que tudo acabe, me imensa de acreditar.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Quem brinca com fogo acaba se queimando
Numa dessas conversas filosóficas em torno da mesa de bar, ficou acertado que a gente escolhe as pessoas com quem queremos conviver por causa dos seus defeitos, nós as amamos por suas qualidades, mas elas ficam em nossas vidas porque somos capazes de aguentar seus defeitos.
Mas a teoria que sempre trouxe como verdadeira para minha vida desmorona quando eu deito a cabeça no travesseiro, faço a contas e concluo que olhos azuis tem mais contras do que prós. Porque no outro dia eu acordo e, se sei que vou encontrar com ele, tento ficar bonita. E, se encontro com ele, fico besta.
Talvez seja porque eu não amo olhos azuis ou porque não quero ter uma vida ao seu lado. Dois fatos verdadeiros, já que não sou louca ao ponto de fazer planos de casamento com ninguém, nem com quem fiquei por quatro anos eu fiz.
Mesmo assim, acho que sinto o que uma pessoa apaixonada sente (em grau moderado, porque eu sei que vou quebrar a cara), e não dá para racionalizar com isso ou, pelo menos, não dá para racionalizar tanto quanto gostaria. Por mais que os contras sejam tantos, eu sigo refazendo os cálculos até conseguir demonstrar que a reação exotérmica do azul com o marrom gera combustão e que, quando as quantidades de combustível e comburente são adequadas, essa combustão é completa. Daí, é fogo. E quem não quer se queimar?
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Ele não sabe se vestir, não sabe dançar, nem é tão bonito assim, é desengonçado, não é tão simpático, bebe café demais. Olhos azuis que não veem os meus castanhos, que não me encaram, que nem sequer me dirigem a palavra. Olhos azuis que desviam de mim.
Tolo. Não pense que eu quero tanto assim. Não quero. Eu simplesmente não aceito a idéia de você não me querer.
Em tempo, eu não sou a única pessoa contando suas desventuras amorosas, visite os amigos do Casos aos Montes também!
Mas a teoria que sempre trouxe como verdadeira para minha vida desmorona quando eu deito a cabeça no travesseiro, faço a contas e concluo que olhos azuis tem mais contras do que prós. Porque no outro dia eu acordo e, se sei que vou encontrar com ele, tento ficar bonita. E, se encontro com ele, fico besta.
Talvez seja porque eu não amo olhos azuis ou porque não quero ter uma vida ao seu lado. Dois fatos verdadeiros, já que não sou louca ao ponto de fazer planos de casamento com ninguém, nem com quem fiquei por quatro anos eu fiz.
Mesmo assim, acho que sinto o que uma pessoa apaixonada sente (em grau moderado, porque eu sei que vou quebrar a cara), e não dá para racionalizar com isso ou, pelo menos, não dá para racionalizar tanto quanto gostaria. Por mais que os contras sejam tantos, eu sigo refazendo os cálculos até conseguir demonstrar que a reação exotérmica do azul com o marrom gera combustão e que, quando as quantidades de combustível e comburente são adequadas, essa combustão é completa. Daí, é fogo. E quem não quer se queimar?
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Ele não sabe se vestir, não sabe dançar, nem é tão bonito assim, é desengonçado, não é tão simpático, bebe café demais. Olhos azuis que não veem os meus castanhos, que não me encaram, que nem sequer me dirigem a palavra. Olhos azuis que desviam de mim.
Tolo. Não pense que eu quero tanto assim. Não quero. Eu simplesmente não aceito a idéia de você não me querer.
Em tempo, eu não sou a única pessoa contando suas desventuras amorosas, visite os amigos do Casos aos Montes também!
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Um Jack Black cowboy, por favor.
Mas eu prefiro o Seth Rogen, com gelo e sem barba. Antes de tudo, deixa eu explicar para você que vive em outro planeta, não assistiu Escola de Rock (é Escola DE Rock, não DO Rock) e não faz a menor ideia de quem é o Jack Black. Jack Black é o cara de quem todo mundo quer ser amigo, mas que não faz lá aquele sucesso com as mulheres. Ele é diverdito, engraçado, inteligente e gosta de você, mas he doesn't get the looks.
Uma amiga diz que a gente precisa dar uma chance pro Jack Black. E essa teoria não faz o menor sentido se você pensar em ficar com ele porque é a melhor opção disponível no momento. Ele pode ter tudo, ou quase tudo, mas esse relacionamento não vai dar certo se você ficar achando que pode conseguir outra coisa. E se você acha isso, é possível que ele pense isso também, porque você pode ser a Tina Fey dele (aquela atriz que imita da Sarah Palin e que é "dona" daquela série 30 Rock).
Isso não está indo a lugar nenhum. Steven Pinker, em Como uma Mente Funciona: Como você pode ter certeza de que um potencial parceiro não irá embora no minuto em que for racional fazê-lo - digamos quando um Príncipe Encantado ou uma Princesa mudar-se para a casa vizinha? Uma resposta é: antes de mais nada, não aceite um parceiro que quis você apenas por motivos racionais; procure alguém que se comprometa a manter o relacionamento porque você é você. O que o compromete? Uma emoção. Uma emoção que a pessoa não decidiu sentir e que, portanto, não pode decidir sentir. Uma emoção que não foi desencadeada pelo valor objetivo que você tem como parceiro e que, portanto, não será transferida para alguém com maior valor como parceiro.
Ou seja, claro que o Jack Black merece uma chance, assim como eu e a Tina Fey merecemos (por favor!), mas não quer dizer que você tem que ficar com o Jack Black quando o que você quer mesmo é o Seth Rogen (que, se você não sabe quem é o Jack Black também não vai saber quem é). Não vai dar certo. A gente tem de conhecer as pessoas por tudo que elas podem ser, mas no fundo não é a gente que escolhe, né?
(e Jack Black e Tina Fey são muito bem casados, aliás. Agora pergunte ao Jude Law, aposto que ele ainda está procurando...)
Uma amiga diz que a gente precisa dar uma chance pro Jack Black. E essa teoria não faz o menor sentido se você pensar em ficar com ele porque é a melhor opção disponível no momento. Ele pode ter tudo, ou quase tudo, mas esse relacionamento não vai dar certo se você ficar achando que pode conseguir outra coisa. E se você acha isso, é possível que ele pense isso também, porque você pode ser a Tina Fey dele (aquela atriz que imita da Sarah Palin e que é "dona" daquela série 30 Rock).
Isso não está indo a lugar nenhum. Steven Pinker, em Como uma Mente Funciona: Como você pode ter certeza de que um potencial parceiro não irá embora no minuto em que for racional fazê-lo - digamos quando um Príncipe Encantado ou uma Princesa mudar-se para a casa vizinha? Uma resposta é: antes de mais nada, não aceite um parceiro que quis você apenas por motivos racionais; procure alguém que se comprometa a manter o relacionamento porque você é você. O que o compromete? Uma emoção. Uma emoção que a pessoa não decidiu sentir e que, portanto, não pode decidir sentir. Uma emoção que não foi desencadeada pelo valor objetivo que você tem como parceiro e que, portanto, não será transferida para alguém com maior valor como parceiro.
Ou seja, claro que o Jack Black merece uma chance, assim como eu e a Tina Fey merecemos (por favor!), mas não quer dizer que você tem que ficar com o Jack Black quando o que você quer mesmo é o Seth Rogen (que, se você não sabe quem é o Jack Black também não vai saber quem é). Não vai dar certo. A gente tem de conhecer as pessoas por tudo que elas podem ser, mas no fundo não é a gente que escolhe, né?
(e Jack Black e Tina Fey são muito bem casados, aliás. Agora pergunte ao Jude Law, aposto que ele ainda está procurando...)
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