segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Tudo vai ficar bem, prometo


Lembro de quando cheguei às páginas finais de “Mongólia”, do Bernardo Carvalho, enrolei dias e dias até o último ponto. O livro era tão bom que não queria que acabasse. Términos de namoro podem ser assim, meu caro. Por outro lado, pode ser um alívio igual terminar um daqueles livros da leitura obrigatória da Fuvest, sabe? Enquanto em alguns momentos é evidente por que não podemos mais ficar com alguém, em outros, não dá para entender por que fomos deixamos. E dói, né? E a sentimos saudade, né? E a gente quer ligar e não pode, quer estar perto e não pode, quer sentir e não pode.

Quer dizer, eu não acredito em felizes para sempre, mas...

Não há nada que eu possa fazer pelo seu coração partido se nem o meu eu consigo reparar direito. E eu poderia dar milhares de conselhos, os quais provavelmente você já ouviu antes –a única coisa que não diria nunca é “se ela te deixou é porque não te merecia”.  Mas se você quiser ficar em casa, encarando o teto do quarto, é isso que vai fazer (caras fazem isso?) ou você poderia sair por aí atrás de rebotes (isso caras FAZEM). Eu sei lá. Às vezes demora, mas passa. Ah, eu tenho certeza. Não, não quer dizer que vai ter final feliz –o copo está sempre meio vazio-, mas vai ficar tudo bem. (:

E vale o que eu já disse uma vez para Blue Eyes:

Também diria para nunca mais falar com ela, para esquecer o número do telefone, a data de aniversário, o endereço e a comida preferida. Mas a gente insiste em querer saber do outro, justifica que só quer saber se ele está bem, porque só quer o bem do outro. Mentira, a gente quer saber se ele está sofrendo tanto quanto a gente; a gente quer ter mais motivo para sofrer, para justificar a dor (...).
(...) Não importa o que você faça, até você ser feliz de novo, a dor do coração partido vai continuar aí. Uma vez um amigo disse que nem o Wander Wildner, que é o cara mais legal do mundo (sic), consegue ser alegre o tempo inteiro.





Post completo aqui:  Se conselho fosse bom...

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