quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Não é você... nem sou eu

Por que mesmo nos apaixonamos pelo semidébil que se acha o máximo? Por que não o cara charmoso, que não cansa de listar tudo o que gosta em nós e que, para completar, tem pegada? [tudo bem que sempre acho que se me apaixonasse pelo segundo, no fim, também não ia dar em nada] Não tem explicação, já me disseram. Assim como não tem explicação eles não se apaixonarem de volta. E não tem explicação mesmo.

"Tem alguma coisa errada comigo. Qual o meu problema?", você se pergunta. Não há nada de errado nem problema algum. Quer dizer, você poderia mudar a cor de seus cabelos, ter peitos enormes, aprender a gostar de futebol ou ter um QI igual ao do Roger Moreira, nada disso faria diferença: ruiva e com 500 ml de silicone, você ainda continuaria sendo quem é, não quem ele quer. O que há de errado com aquele cara charmoso? Nada, né? Então.




Eu sei, eu sei. Fácil seria ter algo para consertar, era só marcar hora no salão (ou  no cirurgião) ou contratar um professor particular para te explicar por que energia é igual a massa vezes velocidade da luz (no vácuo) ao quadrado. Mas quando não há nada de errado, só resta jogar a culpa no universo -WHY SO ENGRAÇADINHO, SERIOUSLY?-, na falta de sorte e no acaso. Só posso podemos sinceramente esperar que uma hora haja comburente e combustível suficientes para a faísca virar explosão. Ou então, sair com o cara charmoso com pegada e que te quer bem, né?

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