terça-feira, 12 de outubro de 2010

É só um filme

The chance factor in life is mind-boggling. You entered the world by a random event somewhere along the Mississippi. l, having emerged through the conjoining of Sam and Yetta Yellnikoff in the Bronx, decades earlier. And through an astronomical concatenation of circumstances, our paths cross. Two runaways in the vast, black, unspeakably violent and indifferent universe.

Love, despite what they tell you, does not conquer all, nor does it even usually last. In the end the romantic aspirations of our youth are reduced to, whatever works.

That's why I can't say enough times, whatever love you can get and give, whatever happiness you can filch or provide, every temporary measure of grace, whatever works. And don't kid yourself. Because its by no means up to your own human ingenuity. A bigger part of your existence is luck, than you'd like to admit. Christ, you know the odds of your fathers one sperm from the billions, finding the single egg that made you. Don't think about it, you'll have a panic attack.

Whatever Works, do Woody Allen, foi traduzido para Tudo Pode Dar Certo, mas não é bem assim. Na verdade, é bem o contrário. Nada pode dar certo, por isso devemos tentar seja lá o que funcione. Mas eu não estou aqui para fazer crítica de filme. É um filme que todo mundo tem de ver e ponto final (rs).

Um relacionamento não funciona só porque você ama seu parceiro, mesmo que ele te ame de volta. Ou talvez, você possa ter um bom relacionamento, um relacionamento estável, um relacionamento em que queria estar sem necessariamente amar a pessoa. Ou então pode estar em mais de um relacionamento estável ao mesmo tempo amando todo mundo. É. O que quer que funcione para você. Pior é se ater às convenções e ficar sozinha (o).

Será que a gente cede o tanto que pode ou será que sempre erra na medida? Ou para mais ou para menos. Claro que nem tudo funciona. Será que não estamos preocupados demais em encontrar algo que nem sabemos se existe? Ou, mesmo que o amor exista, estamos preocupados em encontrar algo que não sabemos identificar. Para fucionar também precisamos de sorte, certo, Boris?

Just because she likes the same bizzaro crap you do doesn't mean she's your soul mate.

Autoritariamente, todo mundo também tem de assistir a 500 Days of Summer (500 Dias com Ela). Além de ter uma construção genial, faz a gente pensar sobre as expectativas que colocamos nas pessoas, exigindo ser correspondido da mesma forma. Em geral estamos equivocados sobre as pessoas que escolhemos para nós. É, porque a gente escolhe, escolhe e acaba inventando. Vendo uma realidade que só existe para nós. Já que cada um entende o que quer entender. Daí todo mundo acaba tendo o coração partido por alguém. Seus amigos tentam ajudar, seus irmãos tentam ajudar, mas você quebra pratos, apaga tudo, tira as fotos da parede, chora, se descabela, escuta músicas de fossa. Depois começa tudo de novo até partir o coração (o seu ou da outra pessoa) de novo.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Money can't buy me love?

“Com mulher bonita, você tem de gastar dinheiro, só dá para levar a bons restaurantes.” Ok, eu entendo que a competição pode ser maior, mas isso significa que homens só querem sair por aí desfilando suas bonecas (infláveis ou não) e que existem mulheres toleram esses caras por algum presentinho. Generalizando até que ponto?

Nas entrelinhas isso quer dizer que uma mulher de beleza mais comum aceita ser levada a qualquer lugar, que não tem direito a querer ser bem tratada. Será? Não funciona assim não, principalmente se a mulher for inteligente. Por que, daí, pouco importa se o lugar é o D.O.M. ou o boteco da esquina, se o cérebro (e outras partes do seu corpo também) dele for de tamanho de um amendoim nem um jantar em Paris vai convencer uma mulher inteligente a ficar com um homem.

Aquela máxima de que é mais difícil manter uma mulher bonita é completamente equivocada. Para elas, você só precisa de um pouco de dinheiro – e não sou eu quem está dizendo isso, é que disse a frase do começo do post. Para conquistar uma mulher inteligente, você precisa de criatividade, e isso, o dinheiro não compra.

E eu sempre achei que se tivesse a escolha de ser bonita ou inteligente, ficaria com a primeira opção. Agora, nem tanto. Como ninguém nunca me perguntou, não me resta opção a não ser, sei lá, eu?

sábado, 4 de setembro de 2010

Vamos jogar?

Eu sou contra joguinhos. Mas até eu, conhecida pelo excesso de sinceridade, não tenho coragem de ser direta quando se trata desse assunto. E um movimento aqui, um xeque ali, esquenta as coisas. Mas numa disputa de cavalheiros e damas, as partes jogam pelas mesmas regras, e essa é primeira regra. E o manual segue assim: não jogue se você não estiver interessado no empate, mesmo que a aposta seja grãos de feijão.

Por que sempre tem um canastrão que entra no jogo quando quer ou sai antes de experimentar? Por que aquele cara por quem você está interessada há tempos pode escolher quando vai te dar bola? Pior que isso por que a gente fica feliz? Sério, não faz sentido, você foi esnobada por meses e meses a fio e é capaz de pensar “eu sabia que ele ia acabar me notando”. Errado, errado e errado de novo. Só serve para reforçar a masculinidade dele, mostrar que é mesmo o alfa dog. Ainda bem que eu sou preguiçosa demais para essas coisas.

Agora, ladies, we also play this game. “Sou legal, não estou de dando mole.” Ah, tá, uhum. Você não quer ficar com o cara, mas, não negue, é bom pro ego tê-lo por perto. Que canalhice...


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Quadrilha

Então, eu tenho esse amigo que namora uma garota. É uma garota, não uma mulher. Mas ele terminaria tudo com ela para ficar com a Teresa, vamos chamá-la de Teresa. Garota já “deu mancada” com amigo, que antes disso não quis ser sério com Teresa, que caiu fora. Amigo ama Garota, mas Teresa é a mulher da vida dele. Amigo tem vontade de se vingar de Garota, e que justificativa melhor do que Teresa? E Garota acaba se casando com algum J. Pinto Fernandes, que não tinha entrado na história.

Será que o Carlos Drummond de Andrade foi para os Estados Unidos, tentou a morte ou usou o pseudônimo de J. Pinto Fernandes para casar com Lili?

sábado, 28 de agosto de 2010

em momentos como esse, sábado à noite, eu sei que se eu tivesse um namorado não estaria sozinha MORRENDO DE TÉDIO. Tô infeliz hoje.