sábado, 4 de setembro de 2010

Vamos jogar?

Eu sou contra joguinhos. Mas até eu, conhecida pelo excesso de sinceridade, não tenho coragem de ser direta quando se trata desse assunto. E um movimento aqui, um xeque ali, esquenta as coisas. Mas numa disputa de cavalheiros e damas, as partes jogam pelas mesmas regras, e essa é primeira regra. E o manual segue assim: não jogue se você não estiver interessado no empate, mesmo que a aposta seja grãos de feijão.

Por que sempre tem um canastrão que entra no jogo quando quer ou sai antes de experimentar? Por que aquele cara por quem você está interessada há tempos pode escolher quando vai te dar bola? Pior que isso por que a gente fica feliz? Sério, não faz sentido, você foi esnobada por meses e meses a fio e é capaz de pensar “eu sabia que ele ia acabar me notando”. Errado, errado e errado de novo. Só serve para reforçar a masculinidade dele, mostrar que é mesmo o alfa dog. Ainda bem que eu sou preguiçosa demais para essas coisas.

Agora, ladies, we also play this game. “Sou legal, não estou de dando mole.” Ah, tá, uhum. Você não quer ficar com o cara, mas, não negue, é bom pro ego tê-lo por perto. Que canalhice...


2 comentários:

  1. que que é esta grana de fundo, minha gente?

    isso aí é tudo para ganhar/evitar perder valor social. o que é tudo "poeira no vento".

    "O amor é importante, porra."

    zo/

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  2. Sou sua fã. Cada vez mais.

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