sexta-feira, 13 de novembro de 2009

domingo, 8 de novembro de 2009

love is ALWAYS there



No fim das contas, o amor, por mais complicado que seja, é simples, inato, humano, cotidiano. O amor é normal, anormal é não amar, não querer bem, não se importar.
Há tantas formas de amar, tantas formas de o amor se manifestar. Amor de pai, de mãe, de filho, de filha, de irmão, de irmã, de família, de amigo, de fã, não é só amor de amante que conta. Amor pelo outro, pelo mundo, pela beleza das coisas, pelas coisas fofas. Eu tenho amor todos os dias quando acordo.

A gente não presta atenção no amor porque ele é tão presente. Parece que só vale há pena quando é daqueles arrebatadores, românticos. E eu prometo amar, não só todos os meus amores, mas meus amigos, minha família, minhas lembranças até que a morte nos separe.


Simplesmente Amor para todos nós:



"Sempre que eu fico deprimido com os acontecimentos do mundo, eu penso nos portões de desembargue do aeroporto de Heathrow. O senso comum começa a sugerir que vivemos em num cheio de ódio e ganância, mas eu não vejo isso. Para mim, parece que o amor está em toda a parte. Geralmente não é reconhecido ou noticiado, mas está sempre presente - pais e filhos, mães e filhas, maridos e mulheres, namorados, namoradas, velhos amigos. Quando os aviões atingiram as Torres Gêmeas, até onde eu sei, nenhum dos telefonemas dos passageiros foi de mensagens de ódio ou vingança - foram todas mensagens de amor. Se você procurar por ele, eu tenho a ligeira impressão de que o amor, na verdade, está em todo o lugar."




nem sempre é difícil pagar as contas

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Housism

"Twenty-year olds fall in and out of love more often than they change their oil filters. Which they should do more often."

Gregory House, que devia ser personagem da vida real

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Fluídos não-newtonianos








A verdade é que a literatura não ajuda, nem a de auto-ajuda ajuda. Aliás, muito menos a de auto-ajuda. A verdade é que os romances fazem a gente acreditar em contos de fadas e os livros de auto-ajuda nos tornam descrentes. It's driving me INSANE.

Dizem que mulher não pode tomar a iniciativa, mas dizem que eu tenho de me arriscar. Dizem que os homens são serem simples, que não têm joguinhos ou indiretas, que ele vai demonstrar interesse se estiver interessado, que ele simplesmente não está a fim de você, mas que um deles está. Como é que eu vou saber qual deles está? Preferível não esperar nada de ninguém ou nutrir esperanças o tempo todo?

Como vou saber se ele preferiu ficar sozinho em casa ou se tem mesmo um plantão de 27 horas começando na manhã seguinte? Ok, eu entendo que se ele estivesse perdidamente apaixonado por mim, ele **ó** faria um esforço, mas por que eu tenho de achar que ele não está nada interessado? Não espero que ele esteja desesperamente enloquecidamente sofridamente apaixonado, mas não posso esperar alguma diversão? Sério, cadê o meio termo? A-A-A

É quase como se estivéssemos falando de fluídos não-newtonianos (você pode tanto andar sobre ele quanto afundar), certamente eu fico tão damn confusa quanto se estivesse falando sobre
fluídos não-newtonianos e certamente compreendo os relacionamentos tanto quanto entendo sobre fluídos não-newtonianos (por isso, não vale corrigir se eu estiver errada, esse não é um blog para Geeks).


***adoro as camisetas daqui: www.threadless.com

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Exercício de racionalização

Quando aconteceu? Não sei.
Quando foi que eu deixei de te amar?
Quando a luz do poste não acendeu
Quando a sorte não mais soube ganhar
Não..
Foi ontem que eu disse não..
Mas quem vai dizer tchau?


Ainda que eu queira falar da parte feliz do amor, quando o mundo é bonito, cor-de-rosa e com gosto de algodão-doce, só o que me circunda são as desilusões. Não as minhas, porque tenho um coração oco. Tem mais gente sofrendo de amor por aí do que amando. Deve ser isso. Ou então eu prefiro dar atenção àqueles que foram tão mal-sucedidos quanto eu.

O amor falha, o amor acaba. E nossas vidas ficam mais miseráveis. Passa, é verdade e eu posso garantir. Amar é um ato irracional, ainda que uma criação de nossas mentes doentias, mas deixar de amar exige um esforço RACIONAL. Você precisa controlar pensamentos, linguagem corporal. O mantra é simples: "não vou pensar nele (ou nela) hoje, nesse instante eu vou me concetrar em outra coisa". Mas vai tentar........


Tornar o amor real é expulsá-lo de você para que ele possa ser de alguém. *

Deixar de amar alguém é arrancar o sentimento de dentro de si e deixar que ele dissipe no ar. Entretanto, o empirismo garantia que ficarão seqüelas. A cicatriz será visível, ao contrário do que desejam a maioria dos pacientes que se submetem ao tratamento.

Aos que são obrigados a passar pelo processo, similiar a uma desintoxicação, a recomendação são abraços gratuitos e alguns copos de cerveja ou de champanhe ou de vinho ou de margaritas ou de uísque ou de... Pacientes relataram que, nos primeiros dias/meses/anos, passaram noites em claro, no limite da razão. Aparecem também queixas de azia, ânsia, vômito. Alguns chegam a delirar. O choro, dizem, parece não acabar, podendo aparecer em qualquer circunstância.

Dizem os especialistas que o amor sempre leva ao fracasso. Pelo menos, ao fracasso da razão. Um paciente em fase de recuperação passa por um período de negação. Nega que deixou de amar ou que ainda ama.

*Trecho da música "Quem vai dizer tchau", de Nando Reis. Texto originalmente publicado no Bia Walks Away.