Ele tinha qualidades além das da lista e, além de tudo, estava sinceramente interessado em mim. Posso dizer seguramente que ninguém nunca me tratou com tanto cuidado como ele. Seria a história perfeita, e eu estava empolgada. Era o amorzinho tranquilo, finalmente!
Bem, era para ter dado certo.
Eu já devia saber. Assim como me apaixonei inexplicavelmente por aquele cara pouco bonito, pouco simpático e um tanto grosseiro, eu não me apaixonei pelo cara 'perfeito'. Gente! Eu não posso sair por aí com uma lista na mão, marcando xizinho de sim ou não ante cada item e eu também não posso fazer uma lista de pós e contras e assim decidir com quem eu quero ficar. Deixa eu compartilhar um coisa: simplesmente não podemos escolher por quem nos apaixonamos!!! DEAL BREAKER!
Claro, eu poderia ter ficado com 'o cara' -todo mundo acha que eu deveria. Não teria sido ruim. E eu fui tão bem cuidada! Mas, não! Seria morno e sem-graça. E mais: teria sido comodismo: ah, eu tenho um parceiro legal, que faz tudo que eu quero, melhor que ficar sozinha. Não teria honesta com ele e muito menos comigo. E honestidade de sentimento, pessoal, é o primeiro passo para um relacionamento duradouro.
Temos de torcer para encontrar uma pessoa cheia de defeitos -talvez pouco bonita e pouco simpática (nunca grosseira)- que seja capaz de nos enxergar como somos e que, mesmo assim, que haja faísca, paixão e aquela vontade incontrolável de ficar junto. Mais difícil que encontrar quem goste da gente ou encontrar alguém para gostar, é exatamente que seja a mesma pessoa, que seja mútuo. E como é difícil...
Pra mim, tudo isso se resume ao velho conhecido "tipo certo de pessoa errada". :)
ResponderExcluirMe lembrou aquele filme Ruby Sparks, já viu? Um escritor começa a escrever sobre uma menina e ela se materializa na vida dele. Ela é tudo que ele sempre quis, e faz tudo o que ele escreve, faz tudo do jeito dele. E fica insuportável.
ResponderExcluirEu nunca me apaixonei por alguém que não tivesse defeitos graves.