terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dá vontade de sumir


Definitivamente não tenho a receita mágica para “trazer a pessoa amada em cinco dias” ou mesmo para “encontrar alguém para amar” ou qualquer outra variação que faça uma ou um virar um casal. Definitivamente não tenho essa receita. Também não arrisco dizer que não existe uma fórmula mágica, porque a gente vê uns casos por aí que nos fazem acreditar que só pode existir fórmula mágica INFALÍVEL, néam?

O universo -why so engraçadinho?- resolveu que tenho outra receita para aprender: a do desapego. E toda vez é igual, e com todo mundo é igual. Primeiro porque acabamos nos apegando sem critério ao cara de cabelo comprido e camisa flanelada, ao intelectual blasé, ao que acha que pode te tratar como qualquer uma, à que não entende suas piadas, à que se comporta como louca. Ahnn... nada disso importa agora que você tem de desapegar... Ou talvez atudo isso importe, já que você tem de desapegar. Aí, tá vendo como é difícil?

Fato é que não tornam sua vida fácil nem depois do pé. Fato é que essas pessoas não colaboram. THEY KEEP COMING BACK. "Só pode ser para me torturar", você pensa. Não. A pessoa está garantindo sua disponibilidade quando ela estiver sozinha -e todo mundo faz isso, até você. Não dá para bloquear as pessoas no mundo concreto, e elas também não vão desparecer. Chega uma hora, que a gente é que precisa desaparecer.

"Covardia! A gente tem de encarar." Blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá. Não, ninguém precisa se submeter a um sofrimento. Não precisa fingir amizade nem que o novo casal não incomoda. Incomoda, dói e a gente perde o ar. Desparecer é autopreservação. É cuidar da sua vida. Vai, vai cuidar da sua vida, o outro não tá cuidando da dele? Você vai ficar assistindo?

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