quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Nem tudo que reluz é ouro

There's nothing where he used to lie
My conversation has run dry
That's what's going on
Nothing's fine
I'm torn

Gabi é um personagem fictício. Fictício mesmo, está na novela das sete, tomando overdose de calmantes por causa do Pedro. Antes dele, ela era virgem. A Gabi acreditou que o Pedro ia mudar porque estava apaixonado por ela. Pedro, claro, foi, é e sempre será um canalha. Nunca esteve apaixonado pela Gabi. Queridinha, um raio não cai duas vezes na mesma novela. E, nessa daí, já teve o personagem que se redimiu por causa da mocinha.

Gabi é um personagem fictício, mas podia ser real. “Ah, mas ela é uma trouxa”, disse uma amiga minha quando comentávamos a novela (é, a gente comenta da novela). Verdade, ela é trouxa, boba, ingênua, iludida. “Mas nós também não somos?”, indaguei. Ok, a gente está mais grandinha que a Gabi e não espera que todo cara seja o príncipe encantado ou que ligue no dia seguinte. Até porque nem sempre queremos isso.

Só que toda mulher, pelos menos a que leu contos de fada na infância e assistiu a Dawson’s Creek na adolescência, espera que aquele imprestável, lindo, sensual e que não vale nenhum centavo mude por sua causa. Quer dizer, a gente quer que ele mantenha a postura charmosa de menino mau, mas que seja o cara mais maravilhoso do mundo entre quatro paredes.Vamos combinar, que há poucos tipinhos da fauna masculina mais interessantes que o bad boy.

Vai lá pegar a faca de serrinha do rocambole da Pullman... Eu espero


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1) não estão a fim de você;

2) ele não vai mudar;

Então para ficar com um cara desses ou você tem de ser a pessoa mais desencanada do mundo ou tem de se conformar em ser capacho. E eu espero que você use a faca de serrinha só para cortar o rocambole.

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