quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Quanta coragem

Na minha lista de momentos mais difíceis de superar, certamente aparece quando eu tive de superar que ele não me amava mais. Mesmo separados, eu, na minha fantasia adolescente doentia, achava que ele ia me amar para sempre, one way or another, depois aqueles quatro anos. Também achava que meu amor por ele ia durar para sempre, mesmo se não existisse o felizes para sempre.

Mas amor, ao que tudo indica, acaba. E você não pode culpar alguém por não te amar, ainda mais se amar for sofrer. É
meio surreal escutar alguém dizer que recalcou aquele amor. E acho que o meu lado egoísta queria que eu deixasse de amá-lo antes, não queria ser eu a largada. E difícil lidar com abandono, não é só uma questão de amar sem ser amado, tem ego ferido também, ferido e exposto.

O que me admira nessa história toda, além do tempo que passou entre ele dizer que não me ama mais e eu entender que ele não me amava mais, é ele ter tido coragem de magoar alguém que só lhe fez bem. É ter dito a coragem de dizer com todas as letras: EU NÃO TE AMO. É como um tiro a queima roupa em um inocente. Custo acreditar que por trás disso tenha alguma vontade trazer para luz quem vive na ignorância (para mim, ignorância É luz), ou seja, uma atitude generosa dele para que eu seguisse em frente com a vida.

Como ele podia querer que eu seguisse em frente se continuava insitindo em fazer parte da minha vida? Sim, eu o queria em minha vida. Mas se ele, tinha mesmo algum carinho por mim e não queria me magoar, devia ter se afastado e deixado meu coração bem longe dele. O homem é um ser covarde, egoísta e cruel.

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